Radiola/Detected

Dose dupla.

A Cor do Som tocando Zanzibar e uma perua Maverick aos 0:50.

Fico pensando na probabilidade disso acontecer. Menos de 200 carros convertidos em SW e, do nada, um segmento de programa de televisão captura uma, por um breve segundo, mostrando bem a traseira.

Sensacional.

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O despertar do monstro.

A BMW Classic colocando pra roncar o Brabham BT52, campeão da temporada de 1983 da Fórmula 1 conduzido por Nelson Piquet.

bt52b1

Um litro e meio, turbo, gerando entre 640 e 850 cavalos, foi o primeiro carro campeão da era turbo, iniciada com a Renault em 1977.

Engenharia, arte, paixão e uma folguinha no virabrequim para encarar Goodwood 2013.

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Detected.

Detected na rua hoje. Com cara de novo, mas não de restaurado. Quantil nas caixas de roda, calotas e spinners zerados. A cor parece bater com a original, e a placa amarela… ah, a placa amarela!

wl

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Lotus 25.

David Coulthard pilotando a Lotus 25 de Jim Clark.

Duca!

 

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Mágica!

Bacana o anúncio de 1936.
Falta mágica nos dias de hoje.

General_Tire

 

 

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João, o bom.

João era um bom homem que não tinha sorte nessa vida.
Onde colocava a mão, se machucava, onde planejava com cuidado, apareciam coisas incríveis que o tiravam do rumo certo.
João era um cara normal, mulher, filho, casa, carro, emprego, pouco dinheiro.
Como eu e você, sempre tentando.
Sem vícios, sem amigos, poucas alegrias. Só queria conseguir realizar um desejo sem ter problemas pelo caminho. Não conseguia. Nunca.
João decidiu que estava farto daquilo tudo e queria dar cabo da própria vida.
Começou, então, a planejar sua partida. E a ter novos problemas.
Poderia pegar o carro, entrar na rodovia pela contramão, mirar na primeira carreta e pronto, resolvido. Pensou. E se não morresse? Se ficasse apenas paralisado para o resto da vida, tendo que receber cuidados especiais, sem poder falar, andar, pensar? Ainda acabaria tendo que pagar o conserto da carreta, e seu carro não tem seguro. Melhor não.
Arma de fogo! Getúlio, Hitler, Cobain, tantos exemplos! Um só tiro, no peito, na cabeça, pronto. Pesquisou maneiras, avaliou calibres e seus poderes de parada, entrada, saída, etc e tal. Agora precisava da arma e tudo estaria acabado. João era um homem bom, não sabia onde conseguir uma pistola ou um revólver velho que fosse. Ficou por alguns minutos em frente aquela rua escura onde sempre via gente suspeita passando, e pensando que ali talvez houvesse uma arma que pudesse levar consigo. Compraria se preciso fosse. Com o dinheiro da escola das crianças, até. Mas aí suas crianças ficariam sem escola, e logo estariam naquela mesma rua. Suspeitos. Talvez até culpados. Melhor não.
Uma corda presa em algum lugar alto, uma cadeira, um salto e… pescoço quebrado, cadeira de rodas, tetraplegia, cuidados especiais que seu plano de saúde jamais arcaria.
Menos opções, menos saídas, as portas estavam se fechando para João. Janelas! Sim, quinto andar, um salto, uma pirueta e acabou. Plaft. Os vizinhos acordariam com o barulho, chamariam a polícia e tudo estaria terminado. Finalmente a solução perfeita.
João estava decidido, seu cuidadoso planejamento finalmente lhe renderia bons frutos, um plano infalível, mesmo que fosse o último. Sucesso, enfim!
Entrou em casa no que seria a última vez, beijou a esposa e as crianças, jantou, sereno e confiante. Viu o telejornal com desdém, já não seriam mais problemas seus aqueles números mornos, os fatos chocantes, a calamidade pública, a previsão do tempo e nem tampouco o próximo capítulo da novela. Sorriu.
Aproxima-se a hora derradeira, João coloca as crianças na cama, dá boa noite, cobre a esposa que, exausta, já repousava ao fim de um longo e cansativo dia, e a beija calmamente.
Com a certeza da vitória sobre as adversidades, sorri novamente, cheio de si. É doce o gosto do sucesso. A última cerveja da vida, gelada na temperatura certa, contando os minutos.
A melhor roupa é separada, sem fazer barulho para não acordar ninguém. Um banho gelado pra enfrentar a longa viagem é tudo que falta. A água fria não aplaca o pensamento, não mata o desejo, está tudo definido, planejado e resolvido. Cai o sabonete, dane-se, não precisa mais. Está limpo. Só precisava se lembrar do sabonete caído antes de escorregar nele e bater com a cabeça na parede. Morreu na hora.
João era um bom homem que não tinha sorte nessa vida.

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Só um pão.

Nada sobre a fome no mundo, muito pelo contrário.
A falta dela, ou a falta de alguém para dividi-la, talvez.
Na mesma fila, em dias diferentes, o mesmo pedido.
Só um pão.
Dois dias, duas pessoas, um pão pra cada.
Sem frios, sem quentes.
Um dia acho que verei as duas pessoas juntas na mesma fila.
Sem saber, o mesmo pedido.
Só um pão.
Por que não dois?
Um mais o outro.
A dois.
Dividindo a manteiga.

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Juvenis 2.

Mais som de bandas “novas”.
Entre aspas, novas pra mim, mas é assim que é por aqui.

Reboco – Guarulhos, SP

Baita cacetada, com uma qualidade de som acima da média e o principal, mostrando que não é necessário beber sangue, chutar velhotas ou cheirar cola pra fazer um som pesado. Bom humor e inteligência sem ser “engraçaralho”.

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Iron Maiden – Raising Hell – 1993

Esse eu só tinha visto uma vez até hoje.

Em VHS, emprestado, pra devolver no mesmo dia.

 

Ainda leva de bônus essa BAITA ilustração feita por Izânio Façanha.

eddie cangaceiro

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Click!

Graham Hill fazendo pose.

ghMônaco, 1968.

 

 

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