Qualquer lugar onde tenha sol.

Qualquer lugar onde tenha sol.

Seus olhos não mentem.
O frio que entristece a alma está acabando com a gente.
Chega de sofrer, de chorar, chega de pesadelos e carregar a culpa que não tivemos.
Vamos levar somente aquilo que fizemos, sonhamos e lutamos.
Sem pátria, sem destino, sem medo.
Eu e você, nosso aconchego.
Uma vida a dois onde dois são um,
Sem saudades, sem atrocidades, sem fim.
Vem comigo, vamos juntos, esse trem não pode esperar.

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Duelo.

No centro do universo, uma mesa de mármore com um tabuleiro de xadrez, onde as peças são seres humanos em miniatura, cada um com sua personalidade e história única.

De um lado da mesa, um homem vestido de branco, com uma barba longa e uma aura de paz e sabedoria. Do outro lado, um ser sombrio, de pele escura e chifres afiados, que sorri com malícia. São Deus e o Diabo, jogando uma partida mortal de xadrez.

À medida que as peças são movidas, os seres humanos representados por elas começam a sofrer as consequências. Uma jogada bem-sucedida pode significar uma vida longa e próspera, enquanto um erro pode levar à morte imediata. Deus e o Diabo observam atentamente cada movimento, antecipando as consequências e planejando seus próximos lances.

À medida que o jogo avança, os jogadores se tornam mais intensos e as peças começam a cair rapidamente. Pessoas clamam por suas vidas, imploram por misericórdia, mas as divindades parecem indiferentes ao sofrimento humano. A partida chega ao fim, com um vencedor incontestável.

Deus olha para o Diabo com uma expressão de tristeza, enquanto o Diabo ri triunfante. As peças são recolhidas, as vidas perdidas são esquecidas. O jogo é apenas uma parte da eterna luta entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. E os seres humanos continuam a serem peões nesta batalha sem fim.

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Doce Maria

Cercada de doçura, em horas impróprias.
Você quer ser minha amiga?
Posso tirar você dessa caixa.
Te mostrar o amor que mora do outro lado da estrada que rasga o agreste hostil.
Velho oeste de verdade, com suas paredes falsas e cavalos brancos sem alma.
Sobreviver é o lema e não o tema.
Nada tema.
Sua hora de brilhar vai chegar.
Como seus olhos naquela noite.
O mundo é seu.
Fora da caixa só basta sonhar.

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Carta aberta a Michel T.

Venho por meio desta defender Michel.

Não vejo motivos para tantos gritos.
Michel é um cara que trabalha duro, quase sempre noite adentro,
inclusive participando de gravações que, cedo ou tarde, chegam aos nossos ouvidos.

Michel fala diretamente com o povo, tira dele as lágrimas e coloca os sorrisos de volta
em seus rostos sofridos.

É mais fácil ouvir Michel do que aquela que mal conseguimos entender o que fala.

Esperávamos algo mais daquele outro jovem promissor, mas que parece sempre esconder alguma coisa.
Entre bebedeiras, helicópteros, churrasquinho com azeite, não dá mais.

Sempre de cara limpa, falando do coração, às vezes Michel manda um tinto pra dentro, em busca de conforto e imortalidade. Não a do corpo, mas da alma. Ninguém é de ferro, oras.

Claro que a mala cheia de dinheiro ajuda a enfrentar esses tempos difíceis, mas não é dela que saem as palavras verdadeiras que tocam nosso coração.

Por isso, peço que as multidões que gritam seu nome sejam cada vez maiores.
Cada vez mais incisivas naquele uníssono “Mais um!”.

Michel Teló, beijo. Me liga.

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Vende-se um homem.

Vende-se um homem.
Usado, porém, conservado.
Nunca mentiu, nunca traiu, nunca enganou.
Consciência limpa e sono tranquilo.
Não possui os vícios do mercado.
Ótimo para laranja, testa de ferro, bucha de canhão e bode expiatório.
Tratar aqui, por debaixo dos panos, em horários escusos.

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It´s alive!

Funcionando um Arrows F1 após 12 anos sem ligar.

Deve ter cheiro de MÁGICA no ar.

 

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Sebastian V. O irrelevante.

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Quando ele despontou, todos lembraram de outra dinastia que havia dominado o reino por anos a fio. Desde o planejamento, passando pelos nobres, pelos serviçais e pelo companheiro de luta. Contra ele não havia chance, e mesmo que houvesse alguma esperança, o poder real logo caia com força sobre a cabeça do pequeno povo. Esmagador e brutal. O reino só valoriza o vencedor. A vida.

O momento é muito mais importante que a história. O mais jovem, o mais rápido, o mais desafiador. Mas não o mais querido. – Eu sou o novo rei, vocês precisam me amar!

Ao menos sua montaria, esta sim, era a melhor. Naquele curto intervalo de tempo onde são definidos vencedores e vencidos. Coroados ou desgraçados. A morte.

Envolver, dominar, destruir, conquistar. Quatro guerras vencidas sem nenhum arranhão. Apenas uma derrota e a fuga desesperada. Reagrupar, reconstruir, ousar. Mudar.

O que fez pelo reino, esquecido. Entre seus pares, indesejável.

Do touro ao cavalo, o rei está só.

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Desatento.

Olhei no relógio, meu bem,  já é ano que vem.

O ano da morte, mas tudo bem.

Pra quem não viveu ficar sem.

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Individualismo coletivo.

b

A discussão sobre as ciclovias mostra o quanto a sociedade atual (sim, VOCÊ) é egoísta e preconceituosa. E burra.

“É meu direito, procure seus direitos”

Só conseguem conviver em sociedade pelo medo da punição.
A multa, o radar, a bica no retrovisor, a buzinada, a cadeia, o irmão dela, a culpa e a vergonha. As duas últimas caindo em desuso, obviamente.

Não sabem compartilhar coisa nenhuma, não têm a menor noção de civilidade. Preservam suas “fronteiras” com agressividade e determinação.

E ai de quem ousar cruzar esse sagrado limite imaginário e colorido com uma bandeira que não lhe agrade. A não ser que o estandarte do invasor seja temporário, transitório e altamente benéfico para você, claro. Aí, foda-se a ideologia, me dá essa tinta que eu te ajudo a colorir o novo amor.

Mesmo que a tinta não tenha sido licitada.

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Ciclovias paulistanas.

srvolante

Precisa mesmo?

O certo não era um respeitar o outro civilizadamente?

Não estamos trocando o senhor volante pelo senhor pedal, ambos lutando pela exclusividade de um espaço que deveria ser comum a todos?

Sobra tinta vermelha, sobra gasolina, falta educação.

 

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